
No último 10 de março, monges budistas promoveram uma passeata pacífica em Lhasa, capital da atual província do Tibete, em homenagem ao 49° aniversario do levante separatista tibetano de 59. A notícia da prisão de alguns manifestantes durante o protesto foi a gota d’água para os tibetanos, que ainda almejam a independência. O povo deixou de lado o pacifismo pregado pelo Dalai Lama e revoltas violentas explodiram nas ruas de Lhasa e em províncias vizinhas.
Contra a violência, o governo chinês reagiu com mais violência. O resultado foi uma forte repressão, culminando em censura, detenções e mortes. Os turistas foram evacuados e a imprensa também teve o acesso proibido à província.
As vésperas da realização dos Jogos Olímpicos de Pequim, o modo com que o governo chinês vem lidando com o movimento separatista assusta a comunidade internacional. Esta vem pressionando a China a usar mais do diálogo e menos da violência para lidar com os conflitos. Discussões sobre o boicote aos jogos estão abertas.
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